Então é esta? É esta a sensação de vazio que senti, por te roubarem de mim? É este o sentimento de perda que me aflorou a pele, o arrepio na espinha que me gelou o sangue e a lágrima derramada que me esfriou a face… Afinal é toda esta mescla de sensações repelentes, que me comprime o peito e me arrasta para o beco, onde sem ti me transformo e me torno em nada… Agora sei!
Conheces aquela necessidade de quereres desatar num choro, mas o abalo e a dor que te tomam, são tão superiores à tua vontade que o ar que te alimenta os pulmões se sucumbe e a aflição começa em ti? Eu conheço, infelizmente conheço tão bem essa sensação, e sabes J.? Foste tu que me mostraste como era sentir-me assim. Sim, quando me deram aquela notícia de que tu não estavas bem e a minha maior vontade naquele instante, foi a de correr para os teus braços e acalmar-te com um “está tudo bem, eu estou aqui…” mas não o pude fazer, e oh, não sabes o quão difícil é estar longe sem saber mais nenhuma notícia tua.
Mas no entanto quero que saibas que há aqui alguém que não te quer ver sofrer, alguém que quer a tua recuperação e volta rápida… Apesar de saber que a tua chegada não é algo que estará para breve, aguardo na esperança que venhas logo, logo, para bem junto de mim. Pois por mais que tente, não conseguirei ficar longe desse teu sorriso que me faz sorrir também, dessa tua rebeldia de miúdo travesso que guardas dentro de ti, e desse teu carisma de homem íntegro que me faz gostar ainda mais de ti todos os dias.
Espero que corra tudo pelo melhor por aí, e que voltes sem nenhuma “cicatriz”, que te roube essa alegria de viver.
E olha... esta noite vou rezar por ti!  

Aucun commentaire:

Enregistrer un commentaire

cher Joana