Dei-me demais, eu sei. Mas dei-me por inteiro, dei-me sem reservas e levaste o que de melhor havia em mim. Ainda há. Foste embora ainda pela madrugada mas dei conta dos teus passos mansinhos calcarem o soalho do corredor... Não querias fazer barulho para não me acordar, mas ouvi a porta bater e tu saiste. Esperei que te tivesses esquecido das chaves e ainda voltasses atrás mas não voltaste. Nunca mais voltaste desde aquela manhã. Ainda sinto o pesar da tua ausência mas este tornasse mais leve à medida que o tempo passa e não me faz chegar nenhum sinal de ti. Contudo ainda me fazes falta. Muita falta. Dei-me demais, eu sei.

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cher Joana