lembrei-te à luz do sol da meia-noite. estrelas de safira e cigarras que cantarolavam sonetos serpenteados à janela do meu jardim. nunca entendi os versos que me recitavas em horas vagas mas satisfazia-me simplesmente o som da tua voz. como em sonhos levados nas caudas de papagaios, esvoaçamos à doçura de beijos que fazem amor e de violinos que dançam as notas da melodia mais bela que já ouvi. no próximo tardar da primavera voltaremos a ouvi-la juntos.
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cher Joana