acordamos à deriva mergulhados dentro da nossa própria imensidão. acabamos sempre por acordar. o vazio de não sabermos onde pertencemos preenche a fúria das palavras que não temos coragem de pernunciar em voz alta, as quais acarretam aquela dor que não nos define, porém sentimos. não há lugar para surpresas, para descobertas, a única descoberta feita foi a da nossa vulgar e egoísta existência, e essa permanecerá inalterada. para sempre.

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cher Joana