Aproximaste-te de mansinho e, com uma certa avareza e habilidade, foste preenchendo cada recanto do meu pequeno coração com amostras do teu redentor sorriso e da tua modesta genuinidade. O teu corpo respirava o mais sensual dos aromas e a tua boca, num sussurro quase a medo, proclamava incessantemente pelo meu nome. O teu olhar fugidio e vagabundo aprisionava-me as emoções, e eu rendia-me ao sentimento.
Pegas-te na minha mão, hesitante, e uma descarga eléctrica de energia positiva, exalou fluentemente por todas as veias do meu corpo, fazendo-me arrepiar de jeito inocente.  Cerrei as pálpebras e suspirei, recordo-me da tua imagem flechar a minha memória com fotografias passadas, e depois de voltar a abrir os olhos intermitentemente, tu ainda continuavas lá... impávido e sereno. O ardor fervoroso que inala as maçãs do meu rosto e a nostalgia que me afaga o peito, de cada vez que vislumbro e alcanço o mais solene e cordial dos teus sorrisos, é certo meu amor, que irei sentir para sempre.  

5 commentaires:

  1. obrigada, tambem gosto muito do teu e ele é muito bonito acredita (:
    sigo, segues tambem ?

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  2. Obrigada princesa e não te esqueças ;)

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  3. és bem poderosa na escrita (:
    adorei o teu blogue, com certeza passarei aqui muitas mais vezes.

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  4. que fofinha, o teu blog é sem duvida muito bonito (:

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cher Joana