É uma saudade inconfundível. Não uma de um passado, porque o que passou, de facto, passou. Não a saudade de voltar a ter, o que já tivemos… porque não posso voltar atrás e invocar o tempo perdido. Não era essa saudade, era uma saudade do agora, do já, a saudade que se confunde muitas vezes com necessidade, a saudade que não mata mas cansa e esmorece. Porque ninguém falou em tristeza, nem em desespero, ou solidão. Ninguém proclamou a culpa ou arrependimento de algo, apenas saudade. Não do ontem, não do hoje, e muito menos do amanhã que tão rápido foram, como tão rápido virão. Era apenas uma saudade daquelas que nos dão, nos asfixiam a alma, o coração e depois escapam, sem lhes reconhecermos a verdadeira identidade. Uma saudade duvidosa, impertinente e desconfortável.
“Vou ser forte, vou lutar até atingir os meus ideais, não vou desistir nem muito menos parar… eu prometo(-me)!”  

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cher Joana