Escrevo porque não tenho mais nada a fazer... cresci, mudei e fiquei a sobrar, não há mais espaço para mim na terra dos comuns mortais. Escrevo porque me perdi e me quero encontrar, estou cansada de não saber quem sou. Escrevo porque sou uma desesperada à deriva, fugindo de um díluvio de mentalidades que não me correspondem. Escrevo do passado no presente, das memórias, das palavras que ficaram suspensas e à espera de serem entendidas, dos segundos onde eu gostava de ter mergulhado... e se não fosse a novidade que é escrever, então eu morreria simbolicamente todos os dias.

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cher Joana